Sunday, February 15, 2009

Em terra de perneta, quem tem gesso é aventureiro...

Em 2005, no meu sexto dia no Canadá, dei um jeito de quebrar o pé e ficar 7 semanas no gesso, e 11 meses mancando. Tive de voltar pro Brasil pra fazer cirurgia.
Dez horríveis dia de cama, e minha mãe brava... Brava, mas não comigo, mas com o Claudio, marido da Lucia, por me estimular a desobedecer o médico, com inúmeras ligações com convites tentadores pra irmos à costelaria.
Depois de 10 longos dias, finalmente pudemos ir.

Bem, quem me conhece sabe que eu não fico parado.
Gesso nenhum nesse mundo me seguraria em casa.
Fomos à Morrin Bridge, um parque nos Canions de Alberta. Muita gente estava escalando lá. Eu não ficaria no carro.
Fui.
Muita gente, em especial, parentes, me chamaram de idiota e tal e foram embora. O André, meu irmão e amigo disse:
É isso ai Filipe. Vamos que eu te espero.
Fomos. Sofri. Cansei e chutei muitos cactus, mas...


Parei pra descansar.

Continuei!
Cheguei!
... Cheguei! Valeu a pena!
Obrigado, André!


Arrumando o telhado da casa da tia... Tive de subir escondido, que ninguém queria me deixar.

8 comments:

Lúcia said...

huahuahuahua
Sério que tua mãe ficou brava com o Claudio? Mas a gente foi de carro!! kkkkk
O que vc fez por aí foi beeeeeemmmm pior!!! Seu maluco!!!
Bjs

Anonymous said...

É que o médico disse pra eu não abaixar o pé por 10 dias... Eu podia sentar pra comer, mas o pé precisava ficar erguido, apoiado em uma cadeira ou algo mais alto...
Mãe é mãe, né?

Angela Natel said...

que situação, heim!
Só por Deus mesmo! Mas dá um desconto prá tua mãe. Nenhuma mãe quer ver o filho sofrer.

SamiAguiar said...

Tem mais é que aproveitar, mesmo! E, de quebra, sugiro que vás jogar futebol, sabendo que botinada será um recurso com que tu poderás contar. Qualquer time deveria ter zagueiros engessados! Hehehe!

Abraço!

Anonymous said...

Sami, eu cheguei a chutar umas bolas (eu estava de gandula pro treino do meu irmão e primo), mas eu sou destro... Chutar de esquerda equilibrando em um pé quebrado não era exatamente fácil.
Bem, se algum dia eu parar quieto, considere-se convidado pro meu velório!

Lioness, eu sei... Mãe é mãe! Parece que ela sofria mais que eu...
Captain Forr

Anonymous said...

Não sei qual foi o maior sofrimento: Quebrar o osso (deu pra ouvir o osso quebrando) e romper ligamentos, ou 11 meses depois, os 10 dias na cama... Eu quase enlouqueci.
Captain Forr

Joanna said...

Com um filho doido desses eu tb ficaria maluca! Coitada da D. Orr!!
Pela costela valia o risco, mas um telhado, james?

Anonymous said...

Eu falei pra minha mãe que quero encerrar minha vida de caminhoneiro trabalhando nos "ice roads", estradas feitas no mar congelado lá no ártico... Ela já se assustou.
A prima disse que eu estou qerendo judiar dela.

E realmente considero aplicar pra esse traabalho no inverno que vem!
Captain Forr